quarta-feira, 8 de novembro de 2017

III Concurso Jovem Escritor

O Ced 5 foi representado pelos alunos : Brenda Miliane e Christian Tadeu, alunos da professora Gabriela.  Parabéns professora Gabriela! Parabéns Brenda e Christian!

sábado, 21 de outubro de 2017

Bullying!

NÃO ERA SOMENTE UM DESODORANTE VENCIDO
Fabrício Carpinejar 

Bullying não é brincadeira. Bullying não é mimimi.

A chacina de Goiânia é um alerta político. Um adolescente de 14 anos, vítima frequente das ofensas de sua turma, roubou a pistola dos pais policiais militares e matou dois colegas e feriu outros quatro dentro do Colégio Goyases na manhã dessa sexta (20/10). Era uma vingança pelas humilhações suportadas em silêncio ao longo do ano letivo. Ele vinha sendo hostilizado de fedorento e chegou a receber até um desodorante como inesperado, pungente e irônico presente.

Não tem como justificar o crime, nem perdoá-lo. Mas é o momento de refletir sobre o quanto subestimamos a violência escolar. O bullying hoje está muito mais agressivo do que duas décadas atrás, pois envolve também perseguição e segregação digital. Os desaforos não terminam na escola, seguem pelo dia adentro na web. O sinal do fim da aula não interrompe o medo.

A tortura psicológica não encontra pausa, com troças infinitas pelos contatos no WhatsApp. Quem é esculhambado não vê para onde fugir, pois a sua página no Facebook também é invadida por comentários ofensivos e insinuações violentas.

Quem diz que bullying sempre existiu e que a preocupação com apelidos é uma frescura não acompanha a trolagem nas redes sociais.

Bullying é saúde mental, é saúde pública. Ao cuidar dele, preventivamente, em campanhas nas escolas, estaremos economizando lá adiante com internações e medicação nos hospitais.

Bullying não é exagero, não é drama, não é piada inofensiva, não é implicância natural.

Quantos adolescentes, sem saída para a angústia, em vez de revidar os ataques, cometem suicídio? E nunca ficamos sabendo. São engolidos pela solidão, levando consigo os segredos malditos e perversos da convivência.

O adolescente é uma bomba-relógio porque ele sente a vida com o dobro de intensidade dos adultos. Ele ama e odeia ao mesmo tempo, está permanentemente à flor da pele, caminhando do tudo para o nada, do nada para o tudo. Alterna extremos de alegria e de raiva em pouquíssimos minutos.

O corpo está mudando, a voz está mudando, ele não reconhece mais a si e depende da aprovação externa de seus amigos para assumir a identidade. Se não é aceito nos grupos sociais, se não é aprovado, ele se convencerá de que é um monstro, entenderá que crescer é uma metamorfose do mal.

Ele também não tem nenhuma reserva emocional: perdeu a proteção e a segurança da infância. Não caminha mais de mãos dadas com os pais, não recebe colo, não cura as discussões com abraços, não se desculpa com beijo. Não acontecerá o contato da pele para reaver os vínculos. É somente cobrado sem os prêmios do afeto e do conforto de quando era pequeno. No fundo, encontra-se sozinho pela primeira vez no mundo. Pretende se mostrar independente, porém é carente e sedento de reconhecimento.

O adolescente é órfão de suas perguntas e aflições. Tranca o quarto e chaveia o coração.

Ele merece um cuidado especial. Não se abrirá com facilidade. Não comunicará o seu sofrimento. O costume é engolir o pedido de socorro. Talvez tente emplacar uma conversa séria uma única vez, mas, se fracassar, não voltará a tocar no assunto. Mergulhará de novo para a educação fingida e respostas monossilábicas.

O adolescente não dá segunda chance para a confissão. Ou os pais e educadores permanecem atentos aos sinais ou ele irá explodir secretamente contra si ou contra todos.

A recuperação exige a confiança rarefeita do desabafo. Porque a dor, quando guardada, aumenta. Já a dor, quando partilhada, diminui - quem consegue falar descobre que a sua dor não é exclusiva e que muitos sofrem parecido.

Bullying destrói personalidades fortes, desmancha temperamentos firmes. Sua maior maldade é transformar a ferida em alegria, as privações em palhaçadas. As risadas machucam. Apanha-se de risadas. Pessoas se divertem às custas do constrangimento de alguém. De sinônimo do bem, a gargalhada é convertida em veneno.

O que nos resta a fazer é mudar o nosso entendimento de coragem. Coragem não é sofrer sozinho, é pedir ajuda.

domingo, 15 de outubro de 2017

Para nossa reflexão!

A Força do Professor

Um guerreiro sem espada
sem faca, foice ou facão
armado só de amor segurando um giz na mão
o livro é seu escudo
que lhe protege de tudo
que possa lhe causar dor
por isso eu tenho dito
Tenho fé e acredito
na força do professor.

Ah... se um dia governantes
prestassem mais atenção
nos verdadeiros heróis que constroem a nação
ah... se fizessem justiça 
sem corpo mole ou preguiça
lhe dando o real valor 
eu daria um grande grito
Tenho fé e acredito
na força do professor.

Porém não sinta vergonha
não se sinta derrotado
se o nosso pais vai mal
você não é o culpado
Nas potências mundiais
são sempre heróis nacionais
e por aqui sem valor
mesmo triste e muito aflito
Tenho fé e acredito
na força do professor.

Um arquiteto de sonhos
Engenheiro do futuro
 Um motorista da vida
dirigindo no escuro
Um plantador de esperança
plantando em cada criança 
um adulto sonhador
e esse cordel foi escrito
por que ainda acredito
na força do professor.

Bráulio Bessa

Como surgiu o dia do professor?

Em 15 de outubro de 1827 Dom Pedro I baixou um Decreto Imperial com vistas à criação do Ensino Elementar no Brasil. A data foi escolhida especialmente porque este é o dia dedicado à educadora Santa Teresa de Ávila. Dessa forma, o documento previa que "todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras".

Mas foi somente em 1947 que o professor paulista Samuel Becker, liderando outros três educadores, propôs celebrar o Dia do Professor em tal data. Na ocasião, Becker proferiu um discurso com a marcante frase: "Professor é profissão. Educador é missão". Dessa forma, em 1963 a data foi oficializada pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. E, por isso, hoje celebramos um dos mais nobres ofícios em todo o país.

Fonte: Secretaria da Educação do Governo do Estado de São Paulo.

Parabéns aos nossos mestres !!!

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Resenhas do projeto:"O livro que li, a história que escrevi."





Difícil não se encantar.
CASS, Kiera. A Seleção. São Paulo: Editora Schawarez, 2012, 1° edição. 368 páginas. Tradução: Cristian Clemente.
O livro A Seleção, é a primeira unidade da trilogia escrita pela autora Kiera Cass, que nasceu em 1981 no Sul dos Estados Unidos. A autora lançou seu primeiro livro THE SIREN em 2009.
Tudo se passa em um palácio em Illéa, país que se formou nos Estados Unidos após a Terceira Guerra Mundial. A Seleção é um processo que ocorre poucas vezes em anos, quando o príncipe atinge idade satisfatória para se casar e assumir com as responsabilidades de seu título. Mas, precisa escolher sua dama entre as plebeias do reino, onde apenas 35 meninas são escolhidas para participar do concurso. O que torna A Seleção um concurso importante é, há possibilidade de ascensão no sistema de castas que divide a população do país.
Para a protagonista principal América Singer, pertencente á casta cinco, de artistas em geral, cuja tem sua natureza pobre, todo esse concurso é tão desnecessário quanto comer jiló. Mas, pressionada pelo seu namorado secreto e pela sua mãe, que via tudo isso como uma nova oportunidade de vida, América com todo seu intuito de certeza e confiante de que não seria selecionada, ela se inscreve no concurso e tem sua vida completamente transformada após está entre as 35 concorrentes da coroa.
A autora, desde o princípio, deixa bem claro as características de América, ruiva e bem branca, forte, submissa e talentosa. Após ser selecionada, América, quando chega ao palácio, deixa bem claro para o príncipe Maxon que está ali com outras intenções, que fogem completamente do concurso. Apesar da protagonista dizer e tentar demonstrar que não sente nenhum tipo de sentimento pelo príncipe, suas atitudes mostram completamente ao contrário e torna a personagem uma das competidoras mais forte.
O que movimenta o livro é o triângulo amoroso entre o príncipe Maxon, América e Aspen, seu namorado secreto, com o qual construíram e viveram secretamente uma história durante 2 anos, com vários sonhos e objetivos para serem realizados. Mas, por ambos pertencerem á castas muito desvalorizadas, tudo que planejaram era completamente impossível.
O livro é narrado em primeira pessoa. A autora fez um livro feminino e deixou destacado um pouco sobre a população de Illéa , rebeldes das castas mais pobres fazem diversos ataques contra o palácio. O livro entre si é bem divertido, com uma leitura bem acessível e que vai além das expectativas. Vou admitir para vocês, é o primeiro livro que leio depois de anos! É bem empolgante a trilogia e acaba viciando. Preciso dizer que recomendo a leitura?


Layane Cristina Suaid – 2º G
Se o sol nascer amanhã


HOSSEINI, Khaled. A cidade do sol. R.J Editora Nova Fronteira1ª ed..,. 364 páginas. Tradução: Maria Helena Rouanet.

O que a primeira neve da estação tinha de tão especial?”, [...] “o que a tornava tão fascinante? Seria a possibilidade de ver algo ainda puro, ainda intocado? Capturar a graça efêmera de uma nova estação, um adorável começo, antes que tudo aquilo fosse pisoteado e estragado?"
 (HOSSEINI, 2013, p. 80).
 
Nascido no Afeganistão, Khaled Hosseini mudou-se para os Estados Unidos em 1980. O escritor, autor do best-seller "O caçador de pipas", foi nomeado embaixador da Agência das Nações Unidas para Refugiados. Atualmente mora na Califórnia com sua esposa e filhos.
A história do livro "A cidade do sol" se passa no Afeganistão e segue em uma linha de tempo. O enredo é sobre Laila, filha de um professor e de uma dona de casa e Mariam, filha bastarda de Nana e Jalil. Quando Nana morre, Mariam vai morar com seu pai, as três esposas e os filhos dele. Pouco tempo depois, ela é prometida em casamento a um viúvo com cerca de 40 anos. 23 anos depois, Mariam e Laila, mulheres totalmente diferentes - em idade e personalidade - têm seus destinos cruzados: As guerras no Afeganistão fazem com que elas passem a ter convívio.
Um livro que toca o coração dos leitores e os fazem refletir sobre a diferença de gênero naquele país e no resto do mundo. A leitura não é muito fácil já que possui palavras do idioma da localidade, porém pode ser decifrado por meio do contexto ou por explicações dadas pelo autor. “Pode contar seus segredos ao vento, mas, depois, não vá culpa-lo por contar tudo às árvores” (GIBRAN, p. 149). Em todas as dificuldades enfrentadas pelos personagens, o sol estava lá para iluminar a escuridão, como quem diz que haverá uma solução, que os tormentos serão cessados, que haverá esperança enquanto o sol raiar.  
A história aborda temas como diferença cultural, machismo e família. Recomendo o livro a adolescentes e adultos. Contém sensualidade, violência e religiosidade, mas sempre focando na realidade. “Tem coisas que se podem aprender nos livros, mas tem outras que só mesmo vendo e sentindo.” (HOSSEINI, 2013, p. 132).

Natália Evelyn 2 "G"



 Menino Prodígio


ROWLING,J.K. Harry Potter e a Pedra Filosofal. S.P. : Editora: Rocco, LTDA . 1ª edição.1997, 223 pág.


A escritora Joanne Kathleen Rowling nasceu em Bristol, na Inglaterra em 31 de julho de 1965. Ela se tornaria famosa pela criação do bruxo Harry Potter, que lhe rendeu uma série muito famosa, premiada e com alto índice de aprovação da crítica e do público. Além de Harry Potter, escreveu também "Morte súbita", "O Chamado do Cuco", "Vocação para o mal" e "O Bicho-da-seda".

      Harry Potter mora com seus tios, onde é mal tratado até seus 11 anos. É com essa idade que ele começa a receber convites de Hogwarts, uma escola de bruxos. No seu aniversário, ele é visitado por Hagrid, um gigante que trabalha pro diretor da escola, o qual conta pra Harry Potter que ele é filho de bruxos e por isso foi convidado pra estudar em Hogwarts. Na escola, ele fica sabendo de toda a verdade, que seus pais foram mortos pelo bruxo Voldemort e que a cicatriz que ele tem na testa era a marca da tentativa de assassinato que ele sofreu. Esse livro apresenta os principais personagens da série. Hermione Granger e Ronald Wesley, seus melhores amigos.
         Completando 20 anos agora, o livro e a série de Harry Potter foi muito importante para literatura infanto-juvenil, fez muito sucesso também com os filmes, rendeu muito dinheiro e tirou a escritora J.K. Rowling do anonimato.
            Sempre vale a pena é um livro fantástico, se você ainda tem dúvidas se deve começar a ler, dê uma chance, pois se baseando nesse primeiro livro, a saga merece todo sucesso que conquistou, aconselho também a assistir a todos os filmes da série.