segunda-feira, 19 de junho de 2017

Para nossa reflexão!

Os nazistas mantinham os judeus em fome constante. Assim, os judeus se ocupavam apenas de uma única tarefa durante o dia todo: procurar alimento, sobreviver, matar a fome imediata e urgente.
Não tinham tempo e nem energia para organizar conspirações, rebeliões e planos de fuga. A vida se resumia a uma luta individualista, egoísta e solitária pela mera subsistência.
De modo análogo, a maioria dos brasileiros se ocupa apenas da sobrevivência e da dura conquista do básico: moradia, comida, escola e saúde.
E mesmo os poucos que conseguem manter esse básico (especialmente a classe média) não têm tempo para se preocupar com mais nada: acordam muito cedo, trabalham mais de 8 horas, retornam exaustos, assistem o Jornal Nacional e vão dormir para reiniciar a labuta no dia seguinte.
A vida se resume a uma luta individualista, egoísta e solitária pela manutenção do básico.
E as TVs, os jornais e revistas reforçam e martelam diariamente essa ideologia do individualismo e do trabalho maquinal: pense apenas em você; invista apenas em você; é cada um por si; não reclame, trabalhe; não seja vagabundo, trabalhe até o fim da vida; sempre foi e sempre será assim; com esforço você conseguirá vencer; a meritocracia fará você vencer; os sindicatos não servem pra nada; a política não presta; o coletivismo é um sonho; o socialismo morreu; os empresários vão melhorar sua vida; o capitalismo selvagem e sem grilhões é o futuro. E tudo isso é mostrado ao público através de um lustro acadêmico e profissional.
A propaganda é tão intensa e tão bem feita que poucos conseguem perceber a grande farsa que existe por trás dessa forma de pensar.
Diante desse cenário, a grande maioria dos brasileiros pouco se importa se o país está passando por um golpe de estado, se os direitos humanos já foram pro vinagre, se não existe mais democracia, se a constituição foi rasgada, se existe prisão política, se haverá uma ditadura militar, se os pobres da cracolância estão sendo tratados como lixo.
Para quem a sobrevivência é a única preocupação, essas questões parecem supérfluas, um luxo desnecessário que só se justifica em países ricos. Tudo isso se apresenta como uma névoa de acontecimentos, um falatório confuso, um ruído de fundo na vida cinzenta e maquinal dos trabalhadores.
Querer que essa multidão de autômatos se levante para lutar pela democracia é ser totalmente irrealista, romântico e ingênuo.
A grande massa de trabalhadores sem sindicatos, desorganizados e desinformados, apenas perceberão que algo mudou no país quando forem terceirizados, quando não mais tiverem direito a férias e décimo terceiro, quando a carga de trabalho aumentar e o salário diminuir, quando descobrirem que não irão mais se aposentar.
A grande massa de trabalhadores não aprende pela informação (pois a única informação que possui vem de seus algozes), aprende pela prática do dia-a-dia.
Quando a grande massa de trabalhadores descobrir que tudo mudou, já será tarde demais para mudar." (Professora Alessandra Vieira)

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Será que ouvimos conselhos?

Até que ponto somos capazes de pedir ou ouvir conselhos? Um velho ditado já diz: "se conselho fosse bom ninguém dava, vendia". Infelizmente, hoje tem muita gente se conduzindo por seus próprios conselhos e ignorando a riqueza de uma visão diferente. O resultado? geralmente acabam se dando mal, como consta no texto bíblico a seguir: "Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito" (Provérbios 15:22) Mas, o que leva uma pessoa ou um líder a não pedir ou ouvir conselhos? Vejamos alguns motivos: 1 - Orgulho. Se expor a críticas e ter determinado comportamento confrontado não é nada fácil, mas é necessário se quisermos romper. Quando não queremos ouvir nada em contrário às nossas ideias, comportamentos e atitudes por meio de pessoas que querem e podem de fato nos ajudar, isto deve ser um sinal de alerta para mudanças imediatas antes que soframos ou provoquemos danos em nossos relacionamentos. Em Provérbios 13.10 diz: "O orgulho só gera discussões, mas a sabedoria está com os que tomam conselho". 2 - Insensatez. “O caminho do insensato parece-lhe justo, mas o sábio ouve os conselhos” (Provérbios: 12.15). Um dos grandes riscos de não se pedir conselho a quem está apto a dar conselhos é percorrer um caminho que não precisa ser percorrido ou mesmo fazer com eficiência aquilo que não precisa ser feito para alcançar algo que não precisa ser alcançado. O mais curioso é que na trajetória de um insensato sempre há aqueles que ainda o aplaudem por ter feito com excelência aquilo que não precisava ser feito. 3 - Falta de Visão. "Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança". (Pv.11:10). Uma liderança sem visão sempre conduz seus liderados para a queda. Sem visão clara não há motivação, envolvimento nem produtividade. Há um provérbio alemão que diz: "De que adianta correr quando estamos indo no sentido errado? Sem visão clara acabamos sempre correndo na direção errada. Diante destas verdades, resta-nos questionar: até que ponto somos capazes de pedir ou ouvir conselhos? A resposta será proporcional ao valor que atribuímos às orientações da Palavra de Deus e a quanto estamos dispostos a melhorar. Quando buscamos conselhos, obtemos: sabedoria na tomada de decisões; humildade por reconhecermos que precisamos do outro; visão clara de objetivos e caminhos a serem percorridos e segurança para nós e para aqueles que estão conosco. Que Deus nos ajude!!! Daniel Lemos

Reflita !!!

Pense nisto ! 51% dos filhos , no Brasil, maltratam seus pais idosos!!! Muito triste !!!